A História Cordeirense

O município de Cordeiros foi formado pela miscigenação de habitantes indígenas que aqui já existia, chegando depois uma família italiana e também escravos africanos.
Nos meados do século XIX, o capitão Manoel Cordeiro da Silva iniciou a construção da capela do Senhor Bom Jesus da Boa Vida, numa localidade pertencente ao município de Condeúba, formando-se o povoado de Candeal em volta da mesma. Esse nome foi dado devido a uma planta nativa existente em grande quantidade chamada “Candeia”, (Distrito criado com a denominação de Candeal, pela lei estadual Nº 250, de 26-07-1898, subordinado ao município de Condeúba).
Por influência da família do capitão Manoel Cordeiro esse povoado passou a denominar-se Cordeiros, em 1938. (Pelo decreto-lei estadual Nº 11089, de 30-11-1938, o distrito de Candeal passou a denominar-se Cordeiros. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito já denominado Cordeiros, figura no município de Condeúba).
Em 1944, o nome passou a ser Mandacaru. (Pelo decreto-lei estadual Nº 141, de 31-12-1943, e confirmado pelo decreto estadual nº 12978, de 01-06-1944. Em divisão territorial datado de I-VII-1950, o distrito já denominado Mandacaru, figura no município de Condeúba. Assim permanecendo em divisão territorial datada de I-VII-1960).
Voltou a denominar-se Cordeiros, finalmente, com a criação do município, em 1961. Elevado à categoria de município com a denominação de Cordeiros, pela lei estadual Nº 1605, de 28-12-1961, publicada no Diário Oficial de 31/12/1961, desmembrado de Condeúba. Sede no atual distrito de Cordeiros ex-Mandacaru. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-04-1963. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.

LEI Nº 1.605 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1961
Cria o Município de Cordeiros, desmembrado do de Condeúba.

O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA faz saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica criado o município de Cordeiros, desmembrado do de Condeúba, com os seguintes limites:
 COM O MUNICÍPIO DE TREMEDAL
Começa na foz do córrego de Santana, no rio Gavião; por este acima até sua nascente; daí em reta até os limites interestaduais com Minas Gerais, no marco de cruzamento com o córrego Tapiracanga, próximo ao lugar Serrinha, na reta que liga o Valo Fundo à barra do córrego do Mosquito, no rio Pardo.
COM O ESTADO DE MINAS GERAIS:
Começa no marco próximo ao lugar Serrinha, à margem do córrego Tapiracanga, na reta tirada da foz do córrego do Mosquito no rio Pardo, ao Valo Fundo; segue pela linha divisória interestadual até a nascente do rio Santo Antônio, que no seu curso superior toma o nome de Mandaçaia.
COM O MUNICÍPIO DE CONDEÚBA:
Começa na nascente do rio Santo Antônio, que no seu curso superior toma o nome de Mandaçaia, nos limites interestaduais com Minas Gerais; desce por este até a sua foz no rio Gavião; por este abaixo até a foz do córrego Periperi.
COM O MUNICÍPIO DE JÂNIO QUADROS:
Começa na foz do córrego Periperi no rio Gavião, pelo qual desce até a foz do córrego Santana.
DIVISAS INTERDISTRITAIS:
ENTRE OS DISTRITOS DE CORDEIROS E PIRIPÁ
Começa no rio Gavião, na foz do córrego Periperi; por este acima até a foz do riacho Mucambo, pelo qual sobe até sua nascente nos limites com o Estado de Minas Gerais.
Art. 2º - O Município de Cordeiros se comporá de dois distritos: Cordeiros (sede) e Piripá.
Art. 3º - A eleição para Prefeito e Vereadores do Município de Cordeiros se realizará em 03 de outubro de 1962 e a instalação do Município e posse dos eleitos efetivar-se-ão a 07 de abril de 1963, ficando seu território até lá, sob a administração do Município de Condeúba.
Art. 4º - O Município de Condeúba fica obrigado a aplicar, nos atuais distritos de Cordeiros e Piripá, até sua definitiva emancipação, 70% (setenta por cento) da renda arrecadada nos referidos distritos.
Art. 5º - O Município de Cordeiros responderá por parte da dívida do Município de Condeúba, contraída até a data da publicação desta lei e a sua avaliação será feita em Juízo Arbitral, na forma do Código do Processo Civil, salvo acordo homologado pelas respectivas Câmaras Municipais.
Parágrafo único - Na avaliação prevista neste artigo, levar-se-á em conta a superfície e o valor do território desmembrado, bem como a média da renda municipal nele arrecadada, no último triênio.
Art. 6º - Até que tenha legislação própria, vigorará, no novo município de Cordeiros, a legislação do Município de Condeúba, salvo a Lei Orçamentária, que será decretada por ato do Prefeito, dentro de quinze dias da instalação do Município, mediante proposta do Departamento das Municipalidades.
Art. 7º - Os funcionários municipais, com mais de dois anos de exercício no território de que foi constituído o novo município, terão neste, assegurados os seus direitos.
Art. 8º - Os próprios municipais, situados no território desmembrado, passarão independentemente de indenização, à propriedade do Município ora criado.
Art. 9º - Os casos omissos nesta Lei serão regulados pela Lei nº 140, de 22 de dezembro de 1948 (Lei Orgânica dos Municípios).
Art. 10 - Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 28 de dezembro de 1961.
JURACY MAGALHÃES
Governador
Manso Cabral
Fonte: http://www2.casacivil.ba.gov.br/   acesso em 28/04/2010 às 15: 17h.

Nota: É importante ressaltar sobre o município de Piripá, citado no Art.2º desta lei, que até então seria distrito de Cordeiros, foi emancipado no ano seguinte, seis meses depois em 30 de julho de 1962, pela lei estadual nº 1769.

Ata da seção especial da instalação do Município de Cordeiros, posse dos vereadores e do prefeito.
Aos sete dias do mês de abril de mil novecentos e sessenta e três nesta cidade de Cordeiros, Município desmembrado de Condeúba e elevado a categoria de município pela lei Nº 1605 de 28/12/1961, publicada no Diário Oficial de 31/12/1961, na posse municipal, às 10 horas, compareceu o cidadão Jesuino Soares Santana, Juiz de direito da Comarca de Caculé e substituto da de Condeúba declarou solenemente instalado o Município de Cordeiros.
Em seguida o Sr. Juiz usando a faculdade que lhe confere o artigo 36 da lei Nº140de 22 de dezembro de 1948, convidou os vereadores Roberto Cordeiro de Oliveira e Florindo Ribeiro da Silva, para funcionarem como primeiro e segundo secretários desta sessão.ordenou ainda ao primeiro secretario que procedesse a chamada nominal dos vereadores eleitos e diplomados, sendo compromissados os seguintes vereadores eleitos que exigíramos sou diplomas: Florindo Ribeiro da silva, Roberto Cordeiro de Oliveira ,Osvaldo Arão de Oliveira, Joaquim Osmar Carlos, Antonio José das Neves, João José da Silveira, Irênio Ribeiro de Carvalho e Cesídio Alves de Andrade.
Em seguida, obedecendo ao parágrafo 1º do artigo 36 da mencionada lei, procedeu-se a eleição da mesa cujo resultado foi o seguinte: para Presidente: Roberto Cordeiro de Oliveira, 7 votos e 1 em branco; para Vice-Presidente: Florindo Ribeiro da Silva, 6 votos e 2 em branco; para Primeiro Secretario: Osvaldo Arão de Oliveira, 6 votos e 2 em branco; para Segundo Secretario: João José da Silveira, 8 votos. Em virtude de no primeiro escrutino o candidato a Vice Presidência, Vereador Florindo Ribeiro da silva não ter atingido a maioria absoluta de votos para o referido cargo, ordenou o Juiz de Paz que se Procedesse ao novo escrutino, se verificado então o resultado acima mencionado de 6 votos e 2 em branco.
Os eleitos já referidos foram logo empossado pelo Sr. Juiz de Paz no exercício dos seus cargos, passando o Sr. Juiz de Paz o exercício de presidente ao Sr. Roberto Cordeiro de Oliveira, determinando mais que fosse observado o que dispõe o parágrafo 3º do artigo 35 da lei Orgânica dos Municípios.
Assumindo a presidência o vereador Roberto Cordeiro de Oliveira e verificando achar-se presente na casa o Prefeito eleito, Sr. Joaquim José Gonçalves Sobrinho, designou-se u8ma comissão composta dos vereadores Sr. João José da Silveira e Florindo Ribeiro da silva para introduzi-lo no recinto o que foi feito sob calorosa salva de palmas; isto feito foi ocasião em que foi fraqueada a palavra a quem da mesma quisesse fazer uso.
Com a palavra o Sr. Prefeito leu a sua mensagem ao povo de Cordeiros, solicitando que fosse a mesma transcrita na ata da primeira sessão ordinária da câmara; pela ordem pediu a palavra o acadêmico de medicina José Moreira Cordeiro Neto, que externou em breves palavras o seu contentamento pela a emancipação do recém criado Município de Cordeiros, apelando veementemente pelo congraçamento da família cordeirense.
Em seguida e pela ordem pediu a palavra o suplente de vereador, Sr. Teodolino Benigno Torres que num bem elaborado discurso teceu um pino de entusiasmo e alegria ao novo município, terminando também por uma pelo solene ao Sr. Prefeito, aos Srs. Vereadores e ao povo em geral o município para que unidos formassem um só bloco pela defesa e engrandecimento do Município.
Usando ainda da palavra pela ordem, o advogado Dr. Dagmar Alves de Sousa, na qualidade de representante do prefeito eleito de Condeúba, o Sr. Dagmar Alves de Sousa, transmitiu o contentamento daquele município pela emancipação de Cordeiros, prometendo solenemente que Condeúba continuaria sendo a mesma amiga que sempre foi do novo município, terminando por apelar a fim de que essa amizade não sofresse dissolução de continuidade para grandeza da Bahia. Por fim o Sr. Prefeito pediu a palavra para ler um telegrama do nobre deputado Dr. Ademário Pinheiro, congratulando-se pela instalação do município e fazendo votos pela sua prosperidade.
Não havendo quem mais da palavra fizesse uso, marcou o Sr. Presidente a 1ª sessão ordinária desta câmara para o dia nove do corrente mês ficando os Srs. Vereadores certificados da designação e por fim determinou a lavratura da presente ata, que lida e achada conforme assinada da pelo Srs. Juiz de paz, Presidente da Câmara, Vereadores e demais pessoas .Eu Osvaldo Arão de Oliveira, Primeiro Secretario escrevei e assino.
Jesuino Soares Santana
Roberto Cordeiro de Oliveira
Joaquim José Gonçalves sobrinho
Florindo Ribeiro da Silva
Antonio Jose das Neves
Joaquim Osmar Carlos
Cecídio Alves de Andrade
Irênio Ribeiro de Carvalho
João José da Silveira
Osvaldo Arão de Oliveira
Joaquim Alves dos Santos
José Antonio Vieira
Péolno Antonio de Novaes
Fidelcino Belarmino de Almeida
João Candido Soares
Sebastião Campanha da Silva
Leopoldino José de Sousa
Dario Nunes Silveira
Teodolino Benigno Torres
Raul Ribeiro de Carvalho
Altino Antônio da Silva
Gustavo torres Castro
Benjamim Antônio Dutra
Nilson Marques de Oliveira

            Como dito anteriormente o nome Cordeiros foi colocado em homenagem a uma família de muita influência que habitava essa região – a familia do Coronel José Moreira Cordeiro (conhecido como coronel Zezinho). Conta-se que o senhor José Moreira recebera a patente de coronel diretamente da Secretaria de Segurança Publica da Bahia através de indicação. Era um grande fazendeiro produtor de rapadura, muito bravo, porém muito bom; um homem de visão política e progressista, apaixonado pelas novidades tecnológicas, tendo sido o primeiro cordeirense a possuir o motor a gasolina que gerava energia para a sua casa. Nas noites de festa religiosa essa energia do gerador era estendida da casa do coronel até a igreja e todos os presentes, inclusive muitas crianças se maravilhavam disso (baseia-se que este fato ocorreu de 1941-1944). Foi também o primeiro a possuir um automóvel Ford-26, montado por Valério, citado como o primeiro mecânico que esteve por essa região.  Este se tornou chofer do coronel Zezinho.
            Outros geradores mais potentes e a diesel foram sendo trazidos para geração de energia que iluminavam toda a área da praça que compreendia a extensão da igreja até o casarão do coronel.  O primeiro motor a diesel foi trazido por Manoel Vicente (conhecido por Neco Vicente) depois o Prefeito Joaquim Gonçalves trouxe um motor mais potente. Esse motor gerador era ligado todos os dias às 18:h e desligado às 22:h. Um sinal era dado dez minutos antes de ser desligado e  depois outro dentro de cinco minutos  para que os moradores soubessem que a energia seria desligada e se prevenissem com candeeiros. Várias vezes a correia do gerador quebrava e nessas noites o povo ficava no escuro.  
Na primeira gestão do Prefeito Florindo Ribeiro, na década de 60, que a Coelba instalou a primeira rede elétrica em Cordeiros que iluminava toda a cidade. A partir daí, nas gestões de outros Prefeitos, esta rede elétrica foi sendo estendida para as demais localidades do Município.
Através de relatos de pessoas que no passado foram ligadas a esta família, a saber, Alice Maria da Silva, que segundo a mesma, nasceu na casa do Coronel (nasceu em Boa Vista, Candeal 1915), João José Ribeiro, 98 anos ( nascido em 1912) e  sua esposa, dona Feliciana Ribeiro, 97 anos (nascida em 1914) que foram empregados da família por 19 anos. Os entrevistados dizem que o Coronel Zezinho era casado com D. Dejanira, filha do Capitão Manoel Cordeiro da Silva, um fazendeiro muito rico, que tinha muitos escravos. Com Dejanira tivera seis filhos (Corina, Isaura, Marieta, Manoel, Mercedes e Maria Cordeiro). Cinco morreram subitamente de uma grave febre que atacou a todos, ficando somente Mercedes, a única herdeira de sua fortuna. Mercedes casou-se em 1928 com Joaquim Mutti de Carvalho, um caixeiro- viajante de Salvador que sempre passava por estas bandas. Numa dessas conhecera a bela jovem filha do coronel. Desta união nasceram três filhos – Leonor, Dejanira Neta e José Moreira Cordeiro Neto (conhecido como Zezo). O Coronel José Moreira Cordeiro faleceu 1967 na Fazenda Alegria.
            O senhor Joaquim Mutti além de Espírita Cardecista, tornou-se famoso por aqui já que era também um estudioso da medicina, embora nunca tivesse freqüentado uma faculdade, por sua curiosidade neste assunto tornou-se um médico prático. Muitas pessoas vinham até ele buscando saber o que fazer com alguns sintomas que apresentavam. O senhor Mutti, a depender dos sintomas mencionados arriscava um diagnóstico e também receitava. Como acontece com qualquer médico formado, embora não o fosse, geralmente ele acertava em seus diagnósticos. Posteriormente veio a tornar-se prefeito de Condeúba (lembrando que Cordeiros nessa época era distrito de Condeúba). Já na velhice Joaquim Mutte e sua esposa Mercedes foram levados para morar com sua filha Leonor na cidade de Salvador, onde morreram.
Um fator muito importante que atraía as pessoas para esta região era o garimpo. Nessa região se destacava a extração do Cristal e da Ametista, inclusive Neco Vicente era comprador fiel das pedras. Nessa época era  comum aviões mono motores aterissarem no campo que ficava entre as duas unicas ruas que formavam a Vila. Esses aviões traziam os compradores de pedra Cristal. Certa vez um desses monomotores caiu  chocando-se contra uma árvore que ficava atrás da antiga igreja. Muitas pessoas, inclusive crianças correram curiosos par ver o que tinha acontecido, sem nem mesmo ponderar sobre o perigo de uma possível explosão. Em sua simplicidade chegaram perto do monomotor e viram dois homens que supunham estarem mortos. Qual não fora a surpresa de todos ao reconhecerem  Neco Vicente e Zequinha. Eles não estavam mortos, mas apenas feridos e atordoados. Ajudaram nos a sair do avião, e momentos mais tarde tudo já estava bem. Durante muito tempo a nave  e outros fragmentos desse avião ficaram no mesmo local servindo de brinquedo para as crianças da vila, até que vieram e levaram os fragmentos.
O desenvolvimento do município de Cordeiros deve-se à fertilidade de suas terras e a seu clima ameno, fatores que atraíram outras pessoas em busca de dias melhores.
Os moradores de Cordeiros sobreviviam do que plantavam: milho, mandioca, feijão, mamona, fumo, fava, etc. Alguns poucos mercadores, chamados tropeiros, negociavam rapadura, mangas, toucinho, fumo nas cidades fronteiriças, Taiobeiras (MG), e Salinas (MG), de onde traziam produtos tais como: sabonetes, tecidos, etc. Também tinha como fonte de renda a fabricação de esteiras, balaios, cestas, farinha, tapioca, beiju, rosário com coco licuri e agricultura de subsistência.
As principais tradições folclóricas são: Festa de Santos Reis e as Festas Juninas.
Em 1874, o arcebispo D. Manuel Joaquim da silva indicou uma capela sendo a mesma consagrada como Capela do Senhor da Boa Vida, ficando concluída em 29 de abril do mesmo ano. As primeiras imagens da referida capela, que é hoje a atual Matriz de Cordeiros, foram colocadas em 1883.
O santuário foi consagrado como capela do Senhor da Boa Vida, instituído o padroeiro de Cordeiros, cuja data comemorativa é celebrada no dia 25 de agosto. No altar foi colocada a imagem do Senhor da Boa vida em ouro maciço, sobre uma cruz de jacarandá revestida de madrepérola.
O primeiro padre foi João Gualberto e desde então, muitos outros passaram por aqui: Padre Valdemar, Padre Aquino, Padre Ladislau, Padre Dacilio, Padre Paulo, Padre Francisco, Padre Vicente, Padre Juliano e atualmente, em 2010, o Padre Osvaldino.
Em se tratando de educação, ainda quando se chamava Candeal, foi criada uma cadeira escolar a 17 de setembro de 1978 com freqüência de 29 alunos. Começando o funcionamento das escolas com professores leigos destacando-se: Maria Mendes, Maria Barbosa, Clotilde Isabel de Sousa, Pedro Novaes, Idália de Oliveira Santos, Azenilda Monteiro Novato, Antemor Ribeiro da Silva e outros. Depois de algum tempo chegaram professores formados, dentre os quais se destacam: Maria da Piedade, Dagmar Cardoso, Lourdes Regina Cunha, Idalina e João Gomes, Arnaldo Sousa Moraes, Maria Ida Cordeiro de Oliveira e Noêmia Lourenço da Silva, a primeira professora em 1962.
Em relação à saúde Cordeiros, até então Candeal e posteriormente Mandacaru, era relativamente bem servida, apesar das dificuldades. Por aqui passaram vários médicos que serviram bem a nossa população.
Em se falando de esporte, predomina o futebol que é praticado por crianças, jovens e adultos nas zonas rural e urbana. Um dos primeiros times o “Grêmio”, se destacou sob o comando de Edmilson Ribeiro da Silva. Com o passar dos tempos veio o famosíssimo “Astral”, tendo como destaque o jogador Dinailton Soares e companhia.
Em 1950 foi instalado o correio e telégrafo, tendo como primeiro agente postal o senhor Manoel Alves Cordeiro.
Comemora-se o aniversário da cidade de Cordeiros no dia 07 de abril, devido a uma lei criada pela Câmara Municipal. Seus administradores até o presente são:
1º Prefeito – De 07/04/1963 a 07/04/1967 – Joaquim José Gonçalves sobrinho;
2º Prefeito – De 07/04/1967 a 31/01/1971 – Roberto Cordeiro de Oliveira;
3º Prefeito – De 31/01/1971 a 01/02/1973 – Florindo Ribeiro da Silva;
4º Prefeito – De 01/02/1973 a 01/02/1977 – Juvêncio José Salomão Sobrinho;
5º Prefeito – De 01/02/1977 a 01/02/1983 – Florindo Ribeiro da Silva;
6º Prefeito – De 01/02/1983 a 31/12/1988 – Leopoldino de Abreu Lima;
7º Prefeito – De 01/01/1989 a 31/12/1993 – Eli Alves de Figueiredo;
8º Prefeito – De 01/01/1993 a 31/12/1996 – Leopoldino de Abreu Lima;
9º Prefeito – De 01/01/1997 a 31/12/2000 – Lindolfo Ribeiro da Silva;
10º Prefeito – De 01/01/2001 a 04/12/2004 – Djalma Gusmão da Silva;
11º Prefeito – De 05/12/2004 a 03/01/2005 - Modesto Ribeiro da Silva Moraes;
11º Prefeito – De 03/01/2005 a 31/12/2008 – Djalma Gusmão da Silva;
12º Prefeito atual – De 01/01/2009 a 2012 – José Roberto de Oliveira.

Obs.: O Sr. Modesto Ribeiro da Silva Moraes, então Presidente da câmara de vereadores no ano de 2004, assumiu a Prefeitura Municipal interinamente em substituição ao prefeito Djalma Gusmão pelo período de um mês.


Fonte: PME (Plano Municipal de Educação)